quinta-feira, 2 de maio de 2013

Château Lafaurie – Peyraguey 1983




          O Doce Néctar – Destaques do Livro 1001 vinhos para beber antes de morrer

- Château Lafaurie – Peyraguey 1983 –
Origem: França, Bordeaux, Sauternes, Bommes
Características: Vinho branco doce, 14% vol.
Cepas: Sémillon 90%, Sauvignon Blanc 8%, Muscadelle 2%





No século XVII, essa esplêndida propriedade de 40 hectares pertencia ao mesmo dono do Château Lafite, mas em 1917 foi adquirida pela empresa négociant Cordier. Em 1996, a Cordier vendeu a propriedade para a Suez Company, que construiu prédios para facilitar as atividades vinícolas. Michel Laporte foi o diretor da propriedade de 1963 até 2000, quando foi substituído pelo filho Yannick.

As vinhas tem idade média de 40 anos e, quando o replantio se faz necessário, os Laportes escolhem o mínimo de clones e de rizomas produtivos. Os vinhedos são dispersos, produzindo uma gama de diferentes vinhos com os quais trabalhar. Isso pode explicar porque, mesmo em safras difíceis, Lafaurie frequentemente faz um vinho excepcional. O objetivo é colher apenas frutos bem maduros, botríticos, com peso médio do mosto de pelo menos 21%, o que irá resultar em um vinho com cerca de 14% de álcool e pelo menos 100 gramas de açúcar residual. Em 2003 foi instalada uma mesa de triagem na vinícola para que o interior de cada cacho seja examinado para a detecção de qualquer podridão negra pouco visível. O vinho é fermentado em barris e um terço envelhece em carvalho novo por aproximadamente 18 meses.

O 1983 era delicioso quando jovem e permanece assim, cítrico na ocasião, o nariz agora evoca geleia de laranja, um sinal claro de evolução, mas o paladar ainda é rico, cremoso e apresenta toques de pêssego, com acidez atraente e um final longo e com toques de laranja. Ele ainda conserva o vigor que é sempre uma marca registrada dessa excelente e tradicional propriedade.
- Beber até 2018.
 

- Tahbilk Marsanne 2006 –





O Doce Néctar – Destaques do Livro: 1001 vinhos para beber antes de morrer


- Tahbilk Marsanne 2006 –

Origem: Austrália, Vitória, Goulburn Valley.
Características: Vinho branco seco, 12,5% vol.
Cepa: Marsanne



Tahbilk é a mais antiga produtora de vinho de Vitória fundada em 1860, pertence à família Purbrick desde 1925. O nome da propriedade deriva do aborígene tabilk-tabilk, que significa “lugar de muitas poças d´águas”. Ela produz dois vinhos especialmente bons: O Shiraz 1860, feito a partir de vinhas não enxertadas, que não foram atacadas pela Filoxera e datam de 1860, e o Marsanne, um vinho branco muito barato que desenvolve excelente complexidade com o envelhecimento na garrafa.

Marsanne é uma variedade rara de casta, e Tahbilk tem a maior plantação do mundo feita exclusivamente com ela. Sua terra natal e a região do Hermitage, no norte doRhône, onde se elabora um vinho branco seco admiravelmente concentrado. É também cultivada em pequenas quantidades nos Estados Unidos e na Suíça. As origens da Marsanne de Tahbilk remontam à década de 1860, quando enxertos do vinhedo St. Huberts, do vale do Yarra, chegaram a Goulburn. Atualmente a propriedade produz Marsanne com vinhedos que datam 1927.


Enquanto jovem, o nariz e o paladar mostram completa ausência de carvalho, aromas simples e frescos de limão, mel, e pêssego. Com cerca de cinco anos de envelhecimento na garrafa, desenvolve uma fragrância de madressilva muito pronunciada e tradicionalmente associada à Marsanne madura. Mesmo aos 10 anos, o vinho mantém-se notavelmente fresco e vivo. Sem dúvidas o Marsanne Tahbilk é um vinho branco que se tornou referência regional e, provavelmente, nacional.
-     Beber até 2016.


quarta-feira, 1 de maio de 2013

Jérôme Présvot La Closerie Cuvée Béguines NV



O Doce Néctar – Destaques do Livro: 1001 Vinhos para beber antes de morrer

Jérôme Présvot La Closerie Cuvée Béguines NV


Origem: França, Champagne, Montagne de Reims.

Características: Espumante branco seco, 12,5%.
Cepa: Pinot Meunier.



Jérôme Présvot é, em muitos sentidos, o vinicultor mais independente de Champagne, bem como um dos mais corajosos, dedicados, originais e poéticos











Há uma cor ouro-âmbar profundo com uma perlage delicada. O nariz é elegante e intenso com brioche, fermento, limão, torradas e interessantes especiarias exóticas, com notas de conhaque velho, avelã e caramelo até mesmo discretos. Em boca é cremoso, de corpo inteiro, redondo, bem equilibrado, elegante com sabores puros de lima, limão, especiarias asiáticas, nozes e torradas. Uma plenitude de poder e elegância que envolvem o palato completamente. O final longo, com frescura e elegância.




"Jerome Prevost, uma criança da década de 1960, assumiu ha de sua família 2,2 de vinhas em Gueux, em Montagne de Reims, na idade de 21. After selling his grapes to others, he started making his own wine when celebrated fellow-grower Anselme Selosse made space for him in his winery from 1998 to 2001. Depois de vender suas uvas para os outros, ele começou a fazer o seu próprio vinho, quando o famoso colega produtor-Anselme Selosse abriu espaço para ele em sua vinícola de 1998 a 2001. Attempting to get the best out of his vines, planted in the 1960s, he plows and uses bio-dynamic preparations. A tentativa de tirar o melhor proveito de suas videiras, plantadas na década de 1960, ele lavra a terra e usa extratos biodinâmicos. He ferments in wood (mostly barriques) and, standing conventional wisdom on its head, prefers the wine to have extended contact with lees from indigenous yeast in barrel, rather than with lees from selected yeast in bottle. Ele fermenta em madeira (principalmente barricas) e fazendo uso da sabedoria popular, prefere que o vinho tenha contato prolongado com borras de levedura indígena no barril, em vez de com borras de leveduras selecionadas em garrafa. Because of their richness and ripeness, they have only a very light dosage, leaving them Extra Brut. Por causa de sua riqueza e maturação, eles têm apenas uma dose muito leve, deixando-Extra Brut. He works by himself, makes only one wine, always from a single year, and always a single variety – Pinot Meunier. Ele trabalha sozinho, faz apenas um vinho, sempre a partir de um único ano, e sempre uma variedade única - Pinot Meunier. That may not sound so remarkable, but La Closerie Cuvee Les Beguines is an extremely interesting wine. Isso pode não parecer tão notável, mas o La Closerie Cuvee Les Beguines é um vinho extremamente interessante. "  Présvost diz que “ a Pinot Meunir é como uma criança: tem coisas interessantes para dizer, mas é preciso encorajá-la para que diga.” Ele oferece a casta todo incentivo necessário que ela precisa, ela responde com vinhos imensamente complexos, concentrados e exóticos.